Folheto Á Missa
Os seguimentos de Jesus exige, ao mesmo tempo, radicalidade e ternura, conversão e solidariedade.
Desde o início do Cristianismo, seguir a Jesus determinava divisões, rupturas, tensões e mesmo crises dentro da família. As atas dos mártires são ricas de relatos heroicos causados por pessoas próximas que denunciavam os que aderiam a Cristo. Seguir a Cristo implica realizar opções nem sempre fáceis.
Ainda hoje, em alguns países, muitos cristãos são perseguidos, vivendo a sua fé na clandestinidade, correndo risco de vida ao se reunirem para celebrar a Eucaristia ou sendo estigmatizados por sua fé, vendo-lhes fechadas as portas à ascensão profissional, impedidos do acesso à política e submetidos à exclusão social. Ser cristão é ser profeta, é anunciar o Reino de Deus denunciando as injustiças, não se deixando seduzir pelos aplausos, e colocando-se muitas vezes contra a corrente.
Exemplos tristes como o de uma religiosa executada onde há anos era missionária, porque desagradava aos interesses escusos de uma parte da sociedade; de histórias corriqueiras de jovens que são ridicularizados porque vivem dignamente segundo o ensinamento da fé; de um profissional que não se deixa subornar ou de uma mãe de família que se mantém fiel aos seus valores, bem podem ilustrar concretamente o que significa tomar a cruz e seguir a Cristo.
Por fim, o Evangelho termina com um copo d'água: aquele que der ainda que apenas um copo de água fresca a um de meus discípulos, terá sua recompensa.
Neste tempo em que a Missão Continental é uma necessidade que se faz presente, agradeçamos a Deus
pelos missionários e por aqueles que os recebem, por todos que colaboram na atividade missionária e, de um modo particular, pelos ministros da acolhida. Pois seguir a Jesus é viver neste mundo numa dimensão solidária e fraterna com toda a criatura humana.
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